Você deve ter ouvido a palavra ressignificar pelo menos uma vez durante essa pandemia do Coronavírus. Essa é uma palavra nova até para o nosso dicionário tradicional, mas que se tornou comum em velocidade recorde. As marcas lembram sobre ressignificação a todo o momento, nas propagandas, no novo jeito de fazer negócio, no novo modelo de atender os clientes. Mas, e na prática do seu dia-a-dia, você já ressignificou?
Ressignificar nada mais é que dar um novo sentido ao que era até então. Seja nos negócios, no relacionamento, na saúde ou em qualquer outra parte da vida. Ressignificar é sair do aqui e agora, é pensar estrategicamente, é olhar e ver o horizonte que está por vir.
Normalmente, as pessoas começam a pensar nesse assunto quando se deparam com algum desafio muito grande em uma dessas áreas, a partir de então começam a refletir como será dali em diante.
Apesar de ser uma prática e uma defesa coletiva recente, deveria ser constante na vida do ser humano. Visto que ele vive de ciclos, como se fossem várias vidas em uma mesma, sendo assim, é sempre preciso reavaliar e mudar o caminho.
Perguntas como: “Eu vivi uma vida até agora que eu queria?” “O que eu fiz até agora está dando sentido a minha vida?”, “O que eu deixei de fazer que eu faria mais?” ajudam nesse processo de ressignificação.
E nessa busca de um novo sentido à vida, as pessoas continuam no caminho de outra busca bem comum: a da felicidade.
E o que ressignificação tem a ver com felicidade?
Tudo! Nesse ‘novo normal’ ser feliz é parar para pensar no que faz sentido na sua vida. É não ter medo da mudança e aprender a ser resiliente. É observar se está guardando a melhor louça ou o melhor vinho para uma ocasião especial e descobrir que não há momento mais ideal para ser feliz do que o agora.
Uma dica de ouro falada em uma entrevista recentemente pela conhecida Monja Coen é: Não reclamar! Parece impossível frente a tanto caos da atualidade, não é verdade? Afinal, agora é mais tempo dentro de casa, fazendo atividades que antes outra pessoa fazia, lavar, passar, cozinhar, pegar o lixo, cuidar das crianças em tempo integral e ainda continuar o trabalho do escritório no modelo homeoffice.
De fato, tudo mudou! Não estávamos preparados! E esse é o exercício, estar presente, reconhecer, agradecer e ressignificar. É dar valor e perceber coisas que não eram percebidas antes, na correria do dia-a-dia, no trânsito em meio às buzinas, no ônibus que quase sempre perdia.
É aproveitar o tempo em família. Quando você estava no escritório e era interrompido por algum colega de trabalho não reclamava, porque reclamar então da mãe, pai? do filho,do marido?
Que esse tempo seja o momento ideal para nossa ressignificação e o encontro finalmente com a felicidade, que está nas coisas simples do dia-a-dia e na capacidade de agradecer. Não reclame! Agradeça! Ressignifique e seja feliz!